Bolsonaro e Lula, politicamente falando, são antípodas, de pruridos expostos, portanto de nefasta prática para o Brasil contemporâneo. O brasileiro caiu numa parrela desde o momento em que adotou esses dois políticos de conveniência, de espíritos virulentos e praticam a empulhação para se tornarem vitoriosos nas suas caminhadas em busca do Poder, mesmo tendo isenção total de capacidade, os dois se equiparam, ainda, na obstinação nos seus objetivos.
Infelizmente, o objetivo de muitos homens é levado ao campo da maldade, da falta de compostura, ética e de perjuros contínuos e uniformes. Dessa forma, somos um povo de mãos atadas e sem esperança que a situação possa mudar proximamente, os ruídos políticos nos leva a acreditar que se seguir essa convicção anunciada, com possibilidades de vitória, nas próximas eleições, de Bolsonaro, ou Lula, estaremos fadados a mais uma tragédia brasileira e anunciada.
O lula nunca saiu do Palanque, sempre esteve em campanha, mesmo no cargo de presidente da Republica ele pregava a máxima do nós e eles, transformando o Brasil nessa terra devastada, com atuação dos seus encabrestados, sedentos pelo Poder novamente; enquanto Bolsonaro se contorce por entre bravatas e insinuações, com a preocupação apenas pela sua reeleição, para tanto ele gasta todo seu empenho nessa tarefa, hoje, muito mais distante, que ontem.
Nos últimos dias a situação tem se transformado em estapafúrdia e grotesca, a empáfia bolsonarista tem levado a nossa história atual vem verdadeiro picadeiro de espetáculos de baixo nível; com a tese de retorno das urnas com voto em papel, podendo até ser mista, juntando-se a eletrônica, Bolsonaro conseguiu unir todos os Poderes contra ele, aliando-se mais os tentáculos dos próprios Poderes, temos em ação o STF e o TSE, parte do Congresso e a CPI da pandemia.
O cerco foi armado, não há mais tempo para conversas de pé de ouvido, conchaves, ou pedidos de desculpas, com “mea culpa”. O embate já se transformou o debate se transformou em combate. Por se tratar de uma peleja entre pessoas da casta social brasileira, com envolvimento dos três Poderes, com a participação periférica, sem atuação direta, das Forças Armadas, apenas observando as manobras e ousadia dos membros palacianos inspira-se mais cuidado ainda.
Ou alguém toma juízo e coloca os pontos nos is, com participação efetiva de todos os membros, numa verdadeira lavagem de roupa às claras, ou nada de bom nos espera no futuro. Há um cheio de ranço muito forte no ar, a prepotência tem predominado estre os principais atores em exibição, verifica-se uma verdadeira invasão de Poderes, do Judiciário no Executivo, negligência, e do próprio Legislativo quando se sente menor e pede intermediação do Poder Moderador (Judiciário).
Não vejo nenhuma possibilidade de haver um consenso quando os envolvidos reconheçam seus erros e com bastante humildade, recolham-se aos seus cercadinhos, mesmo com ostentação de palácios; procurem administrar suas tarefas e competências legais, que a lei determina. Porem, definitivamente, com o desejo de renunciar ao venenoso de se meter no campo alheio e se determinando para ser uma pessoa boa, nesse caso, novamente, o brasileiro votará a ter o respeito pelos seus Poderes, assim como era antes.
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