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  • Foto do escritorGenival Dantas

A letargia do governo Bolsonaro é provocada pelo seu ceticismo (27/09/2021)





O Fato Sem Politicagem 27/09/2021


Quando o presidente Bolsonaro assumiu seu mandato na presidência da República tive a impressão que, muito embora ele se apresentasse sempre de maneira tosca, fosse apenas um jeito meio rancoroso de ser politicamente pela sua trajetória de 28 anos de participação na Câmara Federal, sem nenhum protagonismo e projeto de expressão, justificando sua qualificação como partícipe do baixo clero, com notoriedade para a classe dos políticos sem envolvimento no clube das propinas.


Depois de algum tempo, com sua forma deselegante de ser e seus ataques aos grupos de antagônicos aos seus discursos rasos, sem aproveitamento didático, ou proveitoso, para a condução dos problemas nacionais, pude verificar que estávamos sendo conduzidos por alguém devidamente incompetente no trato para com a coisa pública e com completa ausência de interação com seus correligionários, até mesmo os mais próximos, sem nenhum diálogo nos assuntos mais prolixos.


Tendo uma ideia mais próxima da realidade que estávamos vivendo comecei observar as disparidades cometidas pelo nosso presidente, muitas das quais, peitadas, tropeços e caneladas com seus ministros mais afoitos quando em defesa de algum tema que trouxesse algum rendimento em suas pastas, com conotação clara que havia sentimento de rejeição, por parte do Bolsonaro, imagino por sentimento de conhecimento provocando, certamente, ciúmes.


A situação foi se agravando quando foram vindas à tona as atitudes díspares para alguém que tinha sob seu comando o gigantismo de uma Nação com mais de 213 milhões de brasileiros vindo de uma administração completamente delituosa, com praticas de crimes nunca visto antes na nossa história, aliais, o período do Lulopetismo foi embasado na liturgia da desmoralização política, com práticas libidinosas, com o dinheiro público e destruição financeira para proveito próprio.


Com toda esculhambação da gestão anterior o brasileiro tinha uma certa esperança que no mandato do presidente Bolsonaro tudo seria diferente e a moralidade fosse restabelecida. Não podemos dizer que Bolsonaro não tenha iniciado com um moralismo na ponta da língua, saltitante e enérgico, isso foi só o começo, na proporção que o tempo passava e seu discurso parava na necessidade de se manter no cargo, ele enviesou seu hipotético projeto e caiu no colo do incomensurável Centrão.


Para quem ainda não sabe, o Centrão é um bloco de políticos, de diversos partidos, dessa forma, sem satisfações aos seus Partidos políticos, sem nenhum compromisso com qualquer bandeira Democrática, com finalidades específicas de proporcionar suporte político dentro do Congresso Nacional, independentemente de quem seja o mandatário, tendo sido apoiadores de todos os presidentes, desde 1988, exceção feita ao governo Collor.


Depois da aproximação do Bolsonaro com o referido Centrão a máscara do Bolsonaro caiu e o Legislativo, via Centrão, passou a determinar a pauta positiva do Executivo, com influência maior no próprio orçamento do Estado Federal, com poderes de indicar verbas, para seus redutos eleitorais, via Relator do Orçamento, cujas críticas generalizadas corroboram com a prática de fisiologismo desvairado, municiando seus adversários políticos no tema em voga: impeachment.


Posto isso é de bom alvitre lembrar que a situação beligerante entre os Poderes constituídos reflete a fase periclitante, política, econômica, social e até mesmo moral resulta em instabilidade em todos os setores do governa, mais ainda, a oposição não tenta ajudar com um projeto propositivo para nós brasileiros, com grande parcela passando privações e necessidades básicas, a crise é real, não podemos nos permitir sentar nos problemas que nos cercam sem tomada de iniciativas.


Nesse momento não devia haver separação de ideias, ideologismo barato, rancor entre nós, chegou o momento de termos um pouco de humildade e lutarmos pelos mais afetados pela crise generalizada, vamos recuperar o tempo perdido, lançar mãos nos equipamentos que temos, vamos ajudar apagando as queimadas nas nossas matas e matos, cuidando da nossa fauna e flora, não se esquecendo dos desvalidos que vivem pelos chãos das calçadas nas cidades impotentes.


Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista







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