O fato sem politicagem 09/06/2022
Temos convivido com a injustiça praticada pelos homens não apenas nos tribunais, e sua hierarquia, se comportando como uma sociedade com participação direta na opinião pública, notadamente o STF e o TSE com atuação de alguns ministros repassando ao público leigo das Ciências Jurídicas, praticamente noticiando fora dos autos decisões que antigamente só era anunciadas depois de tudo consumado legalmente, isso vem implicado em uma absoluta falta de credibilidade de esse Poder.
Dessa forma, hoje, ficou fácil emitir uma opinião sobre o comportamento da Corte, mormente por alguns membros da Imprensa mais afoitos, procurando informar seus leitores, não medem consequências escrevem e falam abertamente com opiniões contrárias, ou não, marcando objetivamente a vida profissional desses juízes, desembargadores e ministros. Claro que a população não é a única culpada dessa situação, eles colaboraram com esses desmandos.
Com o advento da evolução na comunicação e introdução, principalmente nas esferas superiores, das transmissões ao vivo, por Rádio e TV, o comportamento dos membros das Cortes foi, simplesmente, ficando descontraído e o público pode saber e ver o verdadeiro perfil daqueles que têm com função julgar o comportamento dos membros da sociedade, ficando totalmente exposto ao sabor das críticas dos observadores, tanto a favor como contrários.
Nesse momento de permanentes conflitos ideológicos, mais ainda, com o clima de disputada eleitoral, em uma fase de ampla rivalidade entre o Judiciário e o Executivo, temos percebido total desconforto entre os ministros do STF e o atual presidente da República, insustentável, simplesmente chegando à raia do desplante, nessa situação, todos saem perdendo, inclusive o próprio Estado brasileiro ao assistir esse confronto desnecessário e deprimente.
Em uma situação em que um Poder passa a não respeitar seu próprio limite e invadem os limites do outrem, o caso tende a piorar se transformando até em instabilidade jurídica, o que é mais penoso para a Nação, que depende da harmonia entre os Poderes para que a normalidade possa fluir e ajudar no andamento das atividades do País, da forma em que se encontra a tendência é virar um caos na administração pública, cujo final não se pode prever.
No País que a fome assola 60% da sua população, com algum grau de comprometimento, o desemprego galopante, a máquina pública anda emperrada; politicamente, em plena guerra de nervos entre os politiqueiros de plantão, o Brasil fica relevado a um segundo plano e a maioria absoluta fica preocupada apenas em conseguir um lugar ao sol, na própria política, ou a reeleição caso ele já exerça um cargo eletivo; o povo, ora povo, cada qual que procure seu bem estar.
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