Velhos vícios, trapos remendados 13/11//2024
Depois de implantada a nova Constituição (1988) 36 anos apenas em andamento, podemos sentir a intergeracional situação mormente na relação dos três Poderes constituídos, pelo distanciamento que tomaram, praticamente não existindo mais a harmonia tão desejada e o respeito pela área de atuação de cada Poder, ocorrendo invasão de competências criando um clima de insegurança política e jurídica.
O congresso nacional vem negociando a renovação da mesa administrativa das duas casas, o Senado e a Câmara Federal, praticamente já adiantaram bem suas negociações com definições adiantadas, com o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, referendado para presidente da Casa e o deputado Hugo Motta, bem encaminhado para assumir a Câmara Federal.
Apenas, essas negociações não condizem com aquilo que esperávamos do Legislativo, caso se confirme os prognósticos atuais fica praticamente estabelecido o continuísmo indesejado no Congresso e o seu poder sobre as emendas parlamentares, abusivo, faz do Executivo um refém continuado apesar do pensamento contrário do Judiciário, desde bem antes das últimas eleições.
Enquanto isso, o próprio Executivo se encontra em uma verdadeira camisa de força com seu corte de gastos, não sabendo como rever seus custos e qual setor atropelar fazendo contenções, mesmo porque, tanto as áreas da Saúde, Educação, Segurança e até mesmo o Social, se negam a colaborar com essa pauta, sobrando agora para a Defesa que detém o quinto maior orçamento da União.
Tudo ainda é incerto, ficando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com um verdadeiro rojão em sua mão, sendo vilipendiado até mesmo pelo Partido dos Trabalhadores (PT) pois sua presidente é contrária a qualquer tipo de economia ou restrições que possam atrapalhar o plano político do seu Partido, o presidente Lula da Silva fica atuando como um verdadeiro Bobo da Corte.
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