A iniciativa privada e o Poder Público uma aliança contínua
O Fato Sem Politicagem 05/01/2022
Quanto mais dificuldades são apresentadas mais necessária se torna a parceria público privado em nossa economia esgotada e deficitária. Para este ano esse projeto político e econômico deve ser estender por mais setores da economia, tirando do governo essa ideia que governo precisa gerar a economia, isso é falso.
Mais ainda, além de desafogar o governo em termos de investimentos, ademais retira da responsabilidade do governo uma série de empresas deficitárias, por várias razões, dentre elas, a forma de administração social, transformando essas empresas como verdadeiros cabides de emprego, com estruturas pesadas e organogramas superdimensionados.
Além de viabilizar empresas no mercado, quando ela passa para o domínio privado, com administrações profissionais, equilibradas e em busca de rentabilidade, inovação e crescimento, o governo volta ao seu ponto original que é administrar os recursos vindos do setor produtivo, em forma de impostos e taxas, verdadeiro papel do governo.
Seguindo nesse caminho (2022) será um ano propício para que todos nós tenhamos mais consciência nas nossas ações, tudo aquilo que produzimos negativamente, até então, deve ser esquecido e feita uma reengenharia de atitudes, partindo do básico e elementar que é o tratamento dado ao nosso meio ambiente, com critérios sustentáveis.
O governo Bolsonaro pelo menos nos mostrou o quão ineficiente somos quando se trata dos nossos recursos naturais e suas explorações, o mundo reclamou e com razão do quanto somos irresponsáveis com as nossas matas rios e com o próprio ar que respiramos. As derrubadas das nossas matas nativas e as queimadas devem se transformar em pretérito.
Para que isso se torne realidade é necessário que o governo assuma seu papel fiscalizador não permitindo que se invada os espaços ainda disponíveis em áreas importantes para nossa biodiversidade, além do extremamente necessário em nome da preservação até mesmo da raça humana da qual somos fiadores, dentro do nosso espaço físico.
Uma das rações que me move a ser contrário à reeleição Bolsonaro é exatamente esse fator de indiferença com os nossos valores naturais e sua total ausência de atitude no controle das nossas riquezas, tão devastadas em seu governo. Temos um compromisso com a COP de Glasgow e com Jair Bolsonaro, ou outro governo semelhante é temerário.
Temos certeza que tivemos uma lição muito forte que não vamos esquecê-la muito tempo, todas circunstâncias negativas a que fomos submetidos, nessa pandemia, aprendemos que muitas vezes temos que nos inventar para continuar sobrevivendo, nesse aspecto o brasileiro é mestre, contando ainda com o empurrão da necessidade ele cresce.
Muitas profissões praticamente vão ser eliminadas, porém outras estão surgindo, com o advento do trabalho remoto, em muitas situações fomos nos adaptando e hoje o home office é uma realidade que veio para ficar, claro que em muitas atividades não se aplica essa atividade, o certo é que aquilo que achávamos que era prejudicial veio para ficar.
E assim vamos superando fases, aproveitando a crise para copiar o que nos apresenta, incrementando com o jeitinho do brasileiro, mostrando ao mundo que nada nos supera por antecipação. Nesse novo mundo que se desenha, se contarmos com o apoio do setor produtivo e principalmente do governo, logo mais teremos recuperado nossa posição definitivamente.
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