O fato sem politicagem 27/07/2022
Dois sacos vazios não permanecem de pé, essa é uma máxima dos mais antigos, refere-se exatamente ao fato de pessoas sem argumentos ou recursos de qualquer monta não se dão sustentação. O caso específico do MDB e PSDB, nessa eleição próxima, na tentativa de formarem uma chapa para concorrerem ao cargo de presidente da República, parecem até bazófia de tantas desinformações na hora de formarem um conjunto fortalecido pela união.
A convenção do MDB consagrou o nome da senadora, Simone Tebet (MDB/MS) como candidato do se partido (MDB) sem, entretanto indicar o seu vice-presidente, após a desistência do possível candidato, até hoje, a vice-presidente, senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) travando de certa forma o prosseguimento das ações. Busca-se agora um nome, preferencialmente da ala feminina, com maior força do nome da senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA) preferência da Simone.
Essa parlapatice surge em momento delicado, sem culpa direta até dos envolvidos, MDB, PSBB e Cidadania, com agravante do (MDB) ter ficado dividido, com uma ala apoiando a candidatura do candidato do (PT/SP) Luiz Inácio Lula da Silva e outra ala surgindo ao apoio do (PL) Jair Bolsonaro. Principalmente o MDB e o PSDB, depois de protagonizarem como pesos na politica nacional praticamente vêm desmontados, com poucas chances de formarem bancadas fortes no Legislativo.
Exceto o PDT, vem mantendo a candidatura de Ciro Gomes, mesmo com a indefinição do vice-presidente, tem mantido o equilíbrio em termos de eleitores, não tendo nenhum crescimento, mas mantendo um desempenho em torno de 8%, podendo usar esse número com bom proveito em eventual apoio no segundo turno, caso o seu preferido seja vitorioso, Ciro pode retornar à política nacional assumindo um ministério do novo governo, ele tem expertise para isso.
Genival Dantas
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