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  • Foto do escritorGenival Dantas

A idiossincrasia de Lula e Bolsonaro 2022 é condenável para o eleitor (04/10/2021)





O Fato Sem Politicagem 04/10/2021


Não resta dúvida, as últimas manifestações realizadas pelo eleitorado brasileiro, em 07 de setembro e 02 de outubro, em pró de Jair messias Bolsonaro e Luís Inácio Lula da Silva, respectivamente, tiveram expressões diferenciadas em termos de participação da população, mas traduziram o mesmo sentimento para os dois principais candidatos ao cargo de presidente da República em 2022, a polarização ela continua real e assustadora.


Muito embora a imprensa oficial tenha se manifestado de forma tendenciosa, desde as publicações e as apurações e comentários dos seus profissionais colunistas, no final as informações enquanto o quantitativo de participantes das duas correntes não se pode reclamar, pois, percentualmente falando temos a proporção de 6,4% de participantes dos simpatizantes Lulistas, quando o próprio Jornal o Estado de São Paulo, acusa 125 mil bolsonaristas e oito mil Lulistas e toda esquerda reunida.


Mesmo contando com a ausência estrategicamente pensada pelo Lula nas manifestações do dia 02, na Avenida Paulista, São Paulo/Capital, e somente dela estou me referindo, por ser a mais representativa, em termos de Brasil, não podemos negar o verdadeiro fiasco, com toda sua organização e custos anunciada pelos seus idealizadores e patrocinadores, contando com todos os adversários do Bolsonaro, incluindo-se aí partidos bem diversificados.


O que me assusta, efetivamente, é a participação de uma boa parcela da população nessas manifestações democráticas ou não, porém marcam a tendência de parte da sociedade tanto para o grupo do Lulopetismo e seus puxadinhos, com seus crimes cometidos enquanto governo, de corrupção e outros tantos, como o grupo do Bolsonarismo com suas práticas nada recomendáveis, com seu negacionismo e coligações com grupos nada Republicanos, no Congresso Nacional.


Mais intrigante, ainda, é a absoluta falta de memória do nosso povo e ausência total de um nome que possa vir a ser uma alternativa viável a essa polarização demoníaca e totalmente condenável para continuar ou retornar ao Poder. O que tem ficado claro é que se tem vaticinado, em termos de prováveis nomes para concorrer em 2022, é uma leva de nomes já testados e rejeitados pelo próprio eleitor brasileiro, que não suporta mais a insistência dos mesmos na luta pelo cargo maior.


Temos candidato a candidato que já se apresentou caso do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, com a mesma ladainha de sempre, não tendo em seu currículo, tanto no Legislativo como no Executivo nada que se possa interpretar como algo mais positivo que os demais candidatos a candidatos, a leva não é pequena, temos desde governadores em exercício até ex-ministros e políticos reconhecidamente de prestígio nas suas bases, entretanto, nenhum nome de consenso.


Temos até adversários se aliando, no primeiro momento, em busca de alianças. É o caso do Governador João Doria, ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e o ex-Juiz Sergio Moro, lembrados em jantar político, assim como o Ciro Gomes com o comunicador José Luiz Datena, também em jantar de acertos de bastidores objetivando a presidência da República. Até que as definições venham certamente teremos muitos encontros com propósito de afinações com fins específicos.


O que temos em percebido é a falta de uma proposta positiva e ideal para o futuro e até o presente mais urgente, é de conhecimento geral a profunda crise que estamos vivendo, a pandemia do Coronavírus serviu apenas como cortina de um palco escuro e sem personagens a altura do concerto que estamos assistindo, um espetáculo macabro, com um presidente perdido em seus erros, um congresso acuado e o Judiciário, STF, tentando administrar o que não lhe compete.


A beligerância entre os três Poderes só provam o quanto de perverso é o sistema que temos hoje, todos querendo acertar, apenas pelo prazer de superar seus concorrentes, não de viabilizar regras e ações que possam trazer benefícios para o povo, o povo essa célula da sociedade que vem pagando por todos os erros que os Poderes podres vêm cometendo em todo decorrer da República, poucos foram àqueles personagens aboletados nos Poderes que marcarão seus nomes na história.


Alguém certamente vai me questionar, muitos hão de ficar marcados negativamente, apenas retrucarei dizendo que aparece nos livras da história negativamente é simplesmente manchá-la, não tenho dúvidas que a quantidade de páginas negras será enorme, as páginas reservadas aos meritórios, dignos e realmente nacionalistas ficará por conta de um humilde cordel, mas esse será cantado em verso e prosa pelos vendedores de folhetins em feiras livres.


Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista









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