O fato sem politicagem 23/06/2022
A Constituição Cidadã de (1988) veio sanar muitos problemas com a população brasileira, dentre os quais e mais agudos estavam àqueles vinculados a Seguridade Social, compreendida em três facetas: a Saúde, a Assistência Social e a Previdência. Na Saúde o SUS foi à solução encontrada; na Assistência em situação de vulnerabilidade o caminho foi o aporte financeiro aos brasileiros, independente de qualquer condição do cidadão e sem ideologias.
A seguridade Social é financiada pela sociedade, direta e indiretamente, conforme art. 195 da Constituição Federal e Lei 8.212/9, com recursos provenientes da União, Estados, Distrito Federa, Municípios e de contribuições sociais. Ademais, a Previdência Social oferece aos segurados e familiares, proteção da renda salarial, na cobertura em caso de doença, acidente de trabalho, velhice, maternidade, morte, e ou reclusão.
Os benefícios referendados chegam a ser romântico, no papel, pois, dentro da Seguridade Social, o direito a saúde é extensivo aos brasileiros, e ou estrangeiros, trabalhadores ou não, com uma ressalva que o Estado brasileiro não se obriga a conceder a todos o s indivíduos todos os benefícios pleiteados. Dentro desse contexto a Seguridade Social, é o conjunto de seguranças sociais que uma sociedade, solidariamente, garante a seus membros.
Nesse momento de decantação política, quando uma grande parte da sociedade brasileira, se sentindo o suprassumo da elite resplandecente, se sente no direito de ir à busca do apoio popular, na sequência, se transformando vem verdadeiro paladino da luta pelas liberdades, igualdades sociais e promessa de um futuro que só ela é capaz de oferecer aos brasileiros mais necessitados, um verdadeiro galanteio feito de forma abrasadora enviada aos corações carentes.
Quando eu vejo tantos candidatos aos Legislativos, Federal e Estadual, em verdadeiros discursos acalorados, com promessas de tão desonestas ficam berrantes; verdadeiros insultos de ódio e descompostura, atingindo o estágio do que é mais infame. Claro que não devemos generalizar, ainda resta o cioso, cônscio das suas reponsabilidades e o que eles possam contribuir com sua participação política caso sejam escolhidos para representar uma parcela da sociedade.
Para os cargos majoritários o palco é o mesmo, o teatro tem a mesma configuração, muda apenas a intensidade da desfaçatez, chegando ao limite do surreal, parece até frades e feiras, com renúncia aos bens materiais, cujo objetivo de vida é apenas todo seu tempo dedicado aos mais necessitados. Quem não conhece o passado dessas figuras viciadas em ociosidade, lazer e banquetes à custa do alheio, seguidores de comitivas com destino ao mundo encantado e paradisíaco da política.
Se essa gente realmente tivesse interesse em ajudar aos mais necessitados e vulneráveis, depois de eleitos bastava seguir fielmente o que preconiza nossa Constituição, com planos bem elaborados, com objetivos claros e firmes, viabilizando recursos para suprir as necessidades básicas da nossa população mais carente e esquecida sob as pontes e viadutos margeando estradas rurais e urbanas; além dos que sofrem distribuídos pelas calçadas frias de ruas escuras e noites de invernos.
A dor do brasileiro só não é maior em face da generosidade dos que ainda mantêm a dignidade de sobreviver dentro de um lar, independente do tamanho e da qualidade dos móveis nele distribuído, se importando apenas pelo bem estar dos seus, tendo forças e parcos recursos destinados aos mais carentes, objetivando parar com a dor da fome que mata muitos durante as noites de solidão. É a sina de um país composto de desigualdades, incoerências e injustiças. Até quando não sabemos. Isso é um fato.
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