


Velhos vícios, trapos remendados 17/02/2024
Antes, principalmente no Brasil, o ano político e fiscal praticamente tem seu início logo após os festejos do rei momo. Ultimamente o carnaval se apresenta no seu devido tempo e o próprio tempo não se encarrega de trazer a realidade para que a vida siga sua rotina, pois é preciso que se tenha um tempo específico para que possamos suprir nossas necessidades e carências.
Nem mesmo as nossas autoridades estão concentradas da necessidade premente de seguirmos em frente com nossas tarefas e responsabilidades do dia a dia. O Executivo com o representante maior em viagem pelo exterior, indiferente aos problemas nacionais, tirou a semana para levar ao mundo africano o seu conceito pessoal de Brasil solidário profanando nosso passado com discursos tirânicos.
Na tentativa de fazer média com a comunidade pobre daquele continente, tira da cova o esqueleto de um passado que tinha sua realidade estabelecida nas circunstâncias da época e praticada pela comunidade internacional, cuja prática comercial era vinculada ao tráfico humano, denominado de escravidão, do qual o Brasil fez parte por várias décadas, sem entretanto ultrajar as leis vigentes.
Se o tráfico humano era uma realidade recorrente no mercado planetário não temos de nos humilhar e querer perdão por aquilo que não fizemos, apenas na cabeça pequena de alguns insanos é que pode se habilitar a essa mesquinharia depois de trezentos anos, não faço parte desse universo constituído de besteirol, o ser humano precisa viver no seu tempo, sem revanchismos ou vinganças de fatalismos.
Quero deixar claro, que o atual presidente da República conhecido popularmente por Lula da Silva, não tem minha procuração para insanamente, sair grassando de mancheia, peremptoriamente e com desbunde desvairado e sem parcimônia, em verdadeiro gizo tirânico, nem mesmo insinuando uma abjuração futura de uma metagoge delirante, prática imprópria aos seres que usam da sua racionalidade.
Tal falta de desvelo vejo agora com o comportamento de outro populista completamente comprometido com a falta de acuidade com seus pares humanos, enquanto comanda seu país, Vladimir Putin, Rússia, acompanhando à distância, a morte ou assassinato do seu opositor político, Alexei Navalni, preso anteriormente por oferecer risco à sua candidatura ao novo mandato em disputa próxima.
Pelo histórico pregresso do seu Putin, os fatos anunciam uma verdadeira tragédia na tão trágica Rússia e seu comunismo fatalista. Quantas mortes suspeitas: Yevgueni Prigozhin, falecido em queda de avião ao norte de Moscou; Ravil Maganov, setembro de 2022, queda fatal do sexto andar de um hospital de Moscou, não resistindo claro, claramente queima de arquivo;
Boris Nemtsov, em 2015, acertado quatro vezes pelas costas, por um atirador desconhecido; Boris Berezovski, em 2013, encontrado morto com uma corda no pescoço, no banheiro de sua casa no Reino Unido; Alexander Litvinenko, envenenado em 2006 por agentes russos; e Anna Politkovskaia, repórter que escreveu e, criticou, em seu livro A Rússia de Putin, o Senhor Putin, baleada à queima-roupa, em elevador do prédio onde morava em Moscou.
Todas essas pessoas (06) tinham ligações perigosas com o Sr. Putin, nova vítima, não pode ser objeto de esquecimento para desespero dos populistas ditadores, muitos deles aboletados no comando de países do nosso Continente, redundância é citá-los. O Planeta terra tem sido povoado de canalhas travestidos de defensores da Democracia e com o voto, muitas vezes, de inocentes, têm contaminados a terra com esse veneno cruel, tanto da Esquerda como os polutos da Direita.

Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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