A educação no Brasil da era Paulo Freire se transformou em recôndito
Velhos vícios, trapos remendados 23/08/2024
A educação é tão comezinha não fora a falta de inação por quem a administra e com a respectiva responsabilidade e conhecimento técnico da sua operacionalidade, nos últimos tempos o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), vinculado ao (MEC), tem nos posicionado muito bem.
Tirando o esforço em tentar empregar o uso de ideologias, o nosso ensino nada evoluiu, considerando as avaliações dos três níveis de ensino – Fundamental l e ll e Ensino Médio, as metas não estão sendo atingidas, quando tentamos aproximar o Brasil do nível médio de aproveitamento dos países que integram a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Quando tratamos do ensino superior a situação é mais desconfortante, considerando apenas o curso de medicina os números são disfuncionais, não traduzem toda nossa necessidade. Como administrador hospitalar, por formação, tenho acompanhado a evolução do número de leitos e sua distribuição no território nacional, inclusive a participação do profissional médico no mesmo espaço físico.
Contextualizando, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Brasil tem 575.930 médicos em atividade, resultando em uma proporção de 2,81 médicos por mil habitantes, inclusive à frente dos EUA, Japão e China. Enquanto tínhamos 78 faculdades de Medicina em 1990, hoje temos 389, incluindo a criação de mais 12 novos cursos, agora em 2024, permissão dada pelo MEC.
Isso posto fica evidenciado que não há falta de profissionais médicos, mas a sua distribuição equitativamente. Se a prestação de serviços por parte dos profissionais não estar correspondendo, o governo deve arcar com sua responsabilidade, se tivesse a cobrança de cada faculdade de Medicina ter a obrigação de criar serviços para a formação deles, a história seria diferente, essa é uma cobrança e fiscalização dos órgãos competentes.
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