Velhos vícios, trapos remendados 23/06/2024
Tão distante dos números alvissareiros de 1985, quando nossa indústria representava 36% do nosso PIB, parecia até que tínhamos um lugar certo no futuro glorioso da indústria de transformação e mundial. Infelizmente, por questões de políticas erradas, em 2019 amargamos 12% do PIB, com baixo investimento em inovação, elevada carga tributária e perda de produtividade.
Em 2023 tivemos uma leve recuperação e a indústria nacional teve uma participação de 15,3% no nosso PIB. O Governo Federal lançou o programa Nova Indústria Brasil, pacote requentado de antigas gestões petistas com previsão de incremento de R$ 300 bilhões no setor, além de subsídios e exigências de compras de fornecedores brasileiros, tipo operação casada, financiamento com venda feita.
Como nesse governo é problemático, tudo que é ruim a tendencia é piorar, principalmente quando o nosso presidente. Lula da Silva, tenta, com suas narrativas esdrúxulas, justificar o injustificável, favorecer os favorecidos apadrinhados, sabendo-se que no Brasil o que mais causa perda de produtividade é o quão caro é produzir em nosso país com os gargalos da nossa logística.
Temos um dos transportes mais caros do mundo, com estradas mal conservadas e uma frota de caminhões envelhecida, a malha viária não ajuda no encurtamento das distâncias favorecendo a entrega das exportações nos respectivos portos facilitando o escoamento da produção industrial e as safras que contam tanto com a parceria dos governos Estaduais e Federais, uma verdadeira mazela.
O que temos hoje é um setor produtivo mal cuidado, o agronegócio que vem segurando as pontas, nessa sazonalidade industrial e o governo Federal não esboça nenhum apreço por esse setor que vem carregando nosso PIB nos momentos mais difíceis, não obstante os resultados positivos nos últimos tempos o agronegócio é tratado como inimigo público número 1.
Genival Dantas
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