Velhos vícios, trapos remendados 09/06/2024
Engana-se quem acredita que o empedernido vem de uma circunstância entre a distância e a pressa, o que vem ocorrendo nesse ano ressalta aos olhos os desentendimentos e até entendimentos antecipados, na área política, tudo em função da aproximação das eleições municipais e a renovação, ainda distante, da mesa administrativa do Congresso Nacional.
Com as eleições municipais o Brasil terá um novo mapa geográfico político, com a importância de ser lá no município, que efetivamente mora os valores morais e políticos, de lá se espraiando sobre os Estados e finalmente sobre a Nação. Sem esse conjunto da obra não há uma verdadeira unificação e tendências democráticas tão caras ao nosso sistema político administrativo.
É de capital importância essa sintonia fina, que apesar da distância, ainda, da renovação da mesa administrativa, do Congresso Nacional, os acertos em forma de conchaves são explícitos e saltam aos nossos olhos, pois, daí é que virão as prováveis coligações cujo objetivo final será as eleições para 2026, com renovação ou recondução dos governares, presidente da República e congressistas.
De olho nessa condicionante e pela sua relevância é bem provável que uma associação quase impossível possa ser que ocorra para ocupar o espaço que ficará com a saída de Arthur Lira, da presidência da Câmara dos deputados e de sua importância para as duas correntes emblemáticas na política atual que é o Bolsonarismo e o Lulopetismo, para desencanto de muitos devotos de ambos.
Jair Bolsonaro já deixou claro que não abre mão de apoiar um candidato que seja indicação do atual presidente da Casa, enquanto isso o governo Lulopetista também fará qualquer esforço para apoiar o Arthur Lira, cuja associação e cujo prejuízo será da Nação brasileira, uma aliança fundamentada será simplesmente de interesse eleitoreiro com único objetivo de Poder político.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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