Velhos vícios, trapos remendados 13/02/2024
As últimas ações emitidas entre os Poderes constituídos nos leva a pensar que estamos em pleno regime de exceção, apenas uma impressão pessoal e de alguns profissionais da mídia que se prezam, mas não há nada de oficial, tratado e difundido pelos renomados poderosos que ocupam os mais altos postos da República Federativa do Brasil; vivemos em uma Democracia relativa, conforme o presidente da República, Lula da Silva.
Mesmo sendo uma Democracia relativa, supomos que ainda podemos emitir opiniões desde que não entre em conflito com a nossa Carta Magna e nem ofenda a moral dos emboletados e que não venha espinafrar com o nome dos nossos comandantes dos Três Poderes da nossa Praça mais famosa depois de 08 de janeiro de 2023 e do golpe frustrado, conforme concepção do nosso Judiciário.
O engraçado dessa panaceia desvairada é que até mesmo as Escolas de Sambas e seus autores de temas carnavalescos (Enredos) têm se mostrados críticos ferrenhos da nossa realidade política, a Escola de Samba, Vai-Vai, de São Paulo, em momento de falta de inspiração mais assertiva, inventou de jogar na vala comum do desrespeito, demonizando a Instituição Policial do Estado de São Paulo.
Não quero crer que a respeitável Escola Vai-Vai, tenha alguma responsabilidade sobre o tema, mormente nesse momento em que a própria Secretaria de Segurança Pública, desceu a serra, com seus auxiliares mais diretos, contando inclusive com o próprio secretário de Segurança, e se instalou na baixada santista, em decorrência de situação tensa provocada por mortes sucessivas e suspeitos de crimes por parte de alguns marginais.
Essa situação tem que abordada com realismo e responsabilidade, o ser humano tem que ser tratado com respeito e obediência as leis que nos dirige, ao mesmo tempo respeitar o ser humano ao tratar com um elemento suspeito é tão criterioso que tratar o policial uniformemente, pois o ser humano é antes de tudo um ser regido pela Constituição Federal e ela é única e para qualquer profissão.
Claro que há estatutos que devem ser observados em cada situação e no seu devido tempo, o que vem ocorrendo é que pela banalização das leis em nosso país, os que tratam do cumprimento da ordem no Brasil foram simplesmente relativizados, hoje qualquer cidadão, inclusive fora da lei, simplesmente não quer respeitar os que zelam pela nossa segurança, o rio precisa voltar para o seu leito.
No carnaval, como se trata de uma festa popular e popuresca, quando há uma verdadeira integração social e cultural em toda sociedade, esse fato leva a ser encarado como um passaporte para que o tratamento entre as pessoas seja simplesmente desprezado, isso é uma estultice, temos que nos respeitar em qualquer circunstância, principalmente nas relações interpessoais.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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