Velhos vícios, trapos remendados 09/09/2024
Sempre tomo por base um período mais nobre de uma situação, dentro da política, desde quando tenho convivido com ela, lembro-me da gestão do maior gestor nacional, Juscelino Kubitschek de Oliveira, depois do imperador Dom Pedro ll, fase em que a política nacional era administrada pelas oligarquias regionais, principalmente, nas cidades menores e interioranas.
Lá nos rincões, havia uma tradição sempre seguida pelos habitantes locais, respeitando sempre a honorabilidade familiar, de todas as autoridades constituídas haviam vozes que sobrepujavam as demais, o juiz, o promotor, o delegado, o prefeito, as professoras, os médicos, e o pároco, a palavra desse último era a mais abalizada, não obstante todos eram formadores de opiniões dentro da comunidade.
À maioria das vezes existia um ou dois médicos apenas, quando chegava o momento da política sempre havia um candidato médico, pelo conceito e do seu protagonismo junto ao povo mais carente, o médico sempre era escolhido para administrar a prefeitura local, quando não o seu preferido era sempre escolhido, a preferência popular era sempre pelo nome pessoal, nunca pelo Partido político.
Acompanhando as festividades do dia 07 último, se é que podemos chamar de festividade, o fiasco apresentado em todo território nacional, vou me prender aos dois mais seguidos, representados por Basília e São Paulo. Brasília foi chancelada o apoio moral, no palanque das autoridades, ao ministro Alexandre de Morais, ele que era motivo de desagravo, principalmente no palanque montado em São Paulo.
Depois da solenidade cívica as autoridades presentes seguiram para um convescote com ares palacianos, em um vergonhoso congraçamento dos Poderes da República, dizem, com menções ao que deveria ocorrer distante dali, até com ar de deboche, com as apresentações dos oradores convocados para o apoio legal e patriótico ao nosso Brasil e a nossa Democracia tão judiado pela Esquerda nos últimos tempos.
Em São Paulo teve de tudo, presença de religiosos, políticos do Legislativo e Executivo, com presença meritória do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do sempre presente nessas horas, Senador Magno Malta, e deputados. A vergonha ficou com o ex-presidente, Jair Bolsonaro, depois de ter convidado prefeituráveis, não permitiu a presença do candidato Pablo Marçal (PRTB). Uma atitude reprovável para um ato democrático e para a Democracia, profundamente lamentável!
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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