

O fato sem politicagem 27/06/2022
Não adianta querer fazer de conta que a situação está sob controle da Direita brasileira, os resultados nas eleições ocorridas em nosso Continente apresentou um quadro muito ruim para quem busca a supremacia Democrática e Republicana. O Brasil por ser um país com características Continentais, nossas fronteiras secas foi tomado pelas bandeiras vermelhas e a sensação de um pesadelo em plena luz do dia, nos mostrando a nossa insipiência quando o assunto é ideologia.
Escanteado que fomos e o isolamento que estamos sendo submetidos não é razoável ostentar uma posição que não é nossa. Tivemos o nosso ápice de crescimento industrial no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, com grande transformação econômica com o comando das Forças Armadas, 1964/1985, período em que nos transformamos de um país de agricultura familiar para o agronegócio de forma espetacular, ainda com a expansão da indústria branca e automobilística.
O tempo passou e a situação em vez de evoluir tem retrocedido, praticamente sucateamos nosso parque industrial, sem renovação, nem mesmo com a tecnologia e a Química de ponta, praticamente somos dependentes, nesses segmentos, além dos EUA, Alemanha, Índia e finalmente a China. Com o surgimento da crise promovida pela invasão da Ucrânia pela Rússia, tudo tem piorado, até mesmo para mantermos nossa produção no agronegócio dependemos de insumos dos dois países.
Depois da pandemia no setor sanitário e a definição na Europa, certamente com uma aliança de paz ou uma derrocada, talvez, desenvolvida por um único Estado, a Rússia, que vem desmontando a Ucrânia pela sua superioridade bélica e a necessidade premente que o Putin tem em não recuar, caso ele viesse a ceder estaria demonstrando, tacitamente, ao mundo, sua incapacidade para guerrear com qualquer outro país que se dispunha a lhe provocar.
Internamente viramos a palmatória do mundo, somos motivos de chacotas nas relações internacionais, por conta de uma situação burlesca e insólita, temos dois candidatos ao cargo máximo da República, presidência, de ideologias diferentes, mas gêmeos siameses no trato com o mal feito, por vias totalmente diferentes, mas de difícil aceitação na ética e nos bons costumes, ambos com resultados negativos para a Nação, falo do Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.
Já estou me sentindo enfadonho ao tratar desse assunto, quase que semanalmente, mas custo a acreditar que um país politicamente esclarecido, não forme um único Partido Político, com a envergadura moral para comportar pessoas preparadas técnicas e juridicamente zeloso com a Constituição, até mesmo um único candidato, mas que seja o suprassumo da hombridade, temos a necessidade premente de localizar essa joia rara.
Só nos resta três meses para chegarmos ao primeiro turno das eleições, infelizmente, com exceção dos dois candidatos que fazem a polarização, Bolsonaro e Lula, não há nenhum outro candidato que possamos dizer que ele seja consensual, o pior é que nem mesmo o Bolsonaro e o Lula não representam a vontade da maioria. Definitivamente, o eleitor que vota no Lula é para desarticular o Bolsonaro e a inversão é verdadeira.
Portanto, verdadeiramente, partindo dessa primícia devo acrescentar, estamos definitivamente sem o candidato que viesse a ser uma ponta de esperança para recuperar os 37 anos perdidos às mãos de políticos nada confiáveis, cuja maioria procura tirar proveito de um Estado praticamente refém dessa trupe maledicente, com resquícios de maldades quando o assunto é o erário público, para cada assunto há um plano diabólico em ação.

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