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Foto do escritorGenival Dantas

É preciso não ter pena das nossas penas (12/03/2021)



O Fato Sem Politicagem 12/03/2021


O borracho, demiurgo, subvertido politicamente, se sente o paradigma da honradez, no meio do "ói do borogodó" entre as calorosas palmas do balacobaco e o ritmo frenético do ziriguidom, ensaiado pelos seus séquitos travestidos de adoradores e devotos, sem nenhum recato, esbravejam ao mundo com palavras torpes entre os 120 minutos de discurso de ódio e insensatez, produzido pelo seu sacrossanto, obsessivo-compulsivo e mitomaníaco maior do Brasil, o embebecido em araque brasileiro Luís Inácio Lula da Silva.


Foi assim que observei o primeiro pronunciamento do ex-presidente e presidiário, se sentindo inocentado pela ação do ministro Edson Fachin; em atitude monocrática, considerou o Juiz Sergio Moro incompetente para julgar e sentenciar o ex-presidente em dois processos que teve como origem Curitiba, depois ratificada em Porto Alegre, por um colegiado, tudo dentro da competência jurídica.


Caso o assunto tenha sido legal ele não foi moral, não só pela forma realizada como pelo momento circunstancial em que a nossa República está passando, a população anestesiada com as mortes de mais de 270 mil brasileiros alcançados pelo Coronavírus e as sérias dificuldades que atravessamos para combatê-lo de forma competente e efetivo. Ademais, não existe clima no Brasil para se tomar medidas especificamente dentro da razão.


A ciência jurídica nunca foi de cunho matemática ela é compreendida dentro da ciência humana, dessa forma ela nunca será exata, vai haver as interpretações e essas vai sempre vir com resquícios voltados para a corrente filosófica e ideológica do seu interpreto, isso é humano e dificilmente será definido por razões partidárias, não acredito que alguém que tenha alcançado o ápice do judiciário, o que é o caso, ele tenha agido de forma parcial, vou sempre acreditar no erro de interpretação.


Partindo dessa lógica não vejo nenhuma razão para que a corrente contrária ao Lulopetismo venha fazer movimentos de protestos contra o mediador, Edson Fachin, levando-se em consideração que ainda há caminhos jurídicos para interpelações e recursos cabíveis, considerando que o assunto foi deliberado monocraticamente, ainda há o plenário da corte que fará revisão do ato praticado pelo ministro.


Não sou o melhor crítico para avaliar essa situação, simplesmente estou me respaldando nos pronunciamentos de muitos professores jurista que fizeram questão de opinar a respeito do tipificado e referendado neste texto. Na avaliação não podemos esquecer que há outra corrente política que se contrapõe ao Lulopetismo de natureza agressiva e praticamente com componentes análogos, diferem apenas na concepção de direita e esquerda, ambas são extremistas.


O pensamento definido no acima colocado faz referência ao Bolsonarismo, essas duas correntes possuem potencial de 30% do eleitorado ativo e para cada grupo, perfazendo dessa forma uma quantidade de 60% do total. Restam 40% de indefinidos que, se somados com tendência para qualquer grupo, em maioria, trará ao país grande prejuízo político e moral.


Nós não podemos correr o risco de fazermos uma aposta nessa direção, se faz necessário que o povo brasileiro, dentro da sua simplicidade e objetivo com caráter de sobrevivência, mais do que em qualquer outra situação anterior, faça uma reflexão honesta, avaliando o significado da escolha que será feita nas próximas eleições, pois não temos mais tempo de errar, caso aconteça de um novo erro, como os ocorridos de 2002 até hoje pagaremos caro e o país não tem mais gordura para queimar, econômica e moralmente.


De um lado tivemos a falta de honestidade do grupo que se apoderou do país levando a própria nação ao desequilíbrio total, o pior é que esse mesmo grupo se sente no direito de voltar ao poder central com a única e exclusiva finalidade de acabar com o serviço iniciado.


Isso o ex-presidente Lula não retrata em seu pronunciamento, expôs apenas o que lhe interessava, escondendo o lado macabro da sua administração, quando foi considerado o maior assalto aos cofres públicos, demanda feito em tão curto prazo e de forma leviana, reconhecimento da comunidade internacional.


Na outra ponta, depois de derrotar nas urnas o grupo do Lula, Bolsonaro com sua porção mágica e de forma surpreendente, nocauteia todos os grupos que se sentiam talhados para a tarefa de alijar o Lulopetismo do cenário político nacional.


Realmente, o impossível aconteceu, rei morto rei posto, depois de empossado, o ex-capitão e deputado federal, simplesmente esqueceu-se da sua plataforma política, passando a praticar tudo aquilo que combateu em sua campanha, nos últimos tempos aliou-se ao grupo de maior expressão negativa dentro do Congresso, o Centrão.


O Centrão é uma corrente dentro do Congresso nacional, composto por políticos de vários Partidos (siglas partidárias) sem, entretanto nenhuma ideologia, simplesmente afeito ao interesse pessoal, procurando tirar proveito do Poder para solidificar sua posição junto aos seus eleitores.


Portanto, essa busca incessante para dominar o cenário político nacional é o que vem prevalecendo, tanto é que hoje o Bolsonaro tem o controle da Câmara Federal e do Senado, conjuminando, automaticamente com o Congresso Nacional, seus dois presidentes são aliados do presidente Bolsonaro.


Como Jair Bolsonaro tem feito um governo de desapreço aos seus correligionários, objetivando apenas seu futuro político, a nação brasileiro ficou acéfala, para piorar a situação do país Bolsonaro não demonstra nenhum apreço pela vida, perdeu totalmente o controle da crise da pandemia do Coronavírus.


Esse fato contribuiu para o crescimento de governadores, prefeitos, até mesmo do STF, indignado com total ausência de atitude por parte do Executivo, Legislativo e Judiciário se uniram e assumiram o protagonismo nessa empreitada.


A fatalidade continua em ação, caso não tenhamos a capacidade de nos aglutinarmos em torno de alguém que possa merecer a confiança de todos e venha corresponder no futuro essa confiança, os perjuros da política continuarão a dilapidar, de alguma forma, o país que tanto clama por clemência.


O brasileiro não suporta mais desgovernos subsequentes e sem nenhum compromisso com a Pátria, dessa forma é melhor que tenhamos mais percepção na próxima oportunidade, 2022, com uma resposta definitiva aos nocivos ao Brasil. Bolsonarismo e ou Lulopetismo nunca mais. Liberdade.


Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista








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